EXCLUSIVO! INTERVENÇÃO NA FMF: DIRIGENTES CONTESTAM DOCUMENTOS COM FALSIFICAÇÕES E EXPÕEM ARTICULAÇÃO POLÍTICA NOS BASTIDORES

A intervenção na Federação Maranhense de Futebol (FMF), determinada pelo juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, continua cercada de polêmicas e de revelações que fragilizam a legitimidade do processo.

Paralelamente à decisão judicial, um documento assinado por clubes e ligas pedindo a realização de assembleia tornou-se alvo de denúncias de falsificação e uso irregular de assinaturas.O presidente da Liga Caxiense de Futebol, Edmilson Coutinho Beleza, registrou o Boletim de Ocorrência nº 00260344/2025, denunciando que sua assinatura foi falsificada. Segundo ele, jamais assinou o documento, e a rubrica que aparece não é de sua autoria. O caso já está sob investigação da Polícia Civil e pode configurar crime de falsificação.As irregularidades não param por aí. Além da assinatura falsa, o presidente do Americano Futebol Clube declarou que a assinatura do clube foi feita por um procurador sem poderes de representação.

Já o presidente do Tuntum Esporte Clube afirmou que não autorizou sua assinatura no documento, que foi aposta pelo contador do clube sem qualquer consulta ou permissão.Ou seja, os próprios dirigentes cujos nomes constam no documento contestam sua autenticidade, expondo uma situação ainda mais grave: a utilização de assinaturas falsas ou sem respaldo para sustentar movimentos políticos no futebol maranhense.Nos bastidores, comenta-se que o pedido de assembleia foi articulado em comum acordo entre a própria interventora, o presidente do Sampaio Corrêa, Sérgio Frota, seu advogado Pérez, e o presidente da Liga de Pinheiro, Filémon Guterres. Todos estariam sendo usados como massa de manobra pelo vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, que articula para colocar no comando da FMF um empregado seu, que dirige há 25 anos a Federação de Beach Soccer do Maranhão e que agora também mira assumir a entidade máxima do futebol maranhense.Esses fatos reforçam a percepção de que a crise não tem como centro a moralização da gestão, mas sim uma disputa por cargos, influência e poder dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Enquanto isso, clubes, atletas e torcedores seguem em segundo plano, vítimas de um embate político que mancha a credibilidade do futebol maranhense.

Deixe um comentário